12 fevereiro 2023

Este post é sobre outra coisa, mas não sei o quê.

Tenho energia. Mas não sei se quero celebrá-la. A energia leva-nos a terras distantes. Como peregrinos em adoração a uma crença. Como deambulador atravessando emoções. Tenho Valores. Mas temo não me lembrar deles. Tenho objectivos. Mas há um preço a pagar.

Hug me

03 dezembro 2022

A vida nem sempre se diz

A Renascença está errada. Às vezes não apetece dizer. Não te queixes. Não te justifiques.

Gavetas

A nossa história tem muitas gavetas. As gavetas do passado estão cheias de ensinamentos e cada vez menos coisas por resolver. Nas gavetas do dia-a-dia há muito para remexer.

13 novembro 2022

Domingo à noite

Os actos cumprem as nossas certezas. O que é uma notícia fantástica para os optimistas e para os idiotas, mas uma tragédia para faz criação de macaquinhos no sótão. O “domingo à noite” é agora. Hoje é o Domingo de o fazer regressar ao seu lar. Esta casa, onde estou, é dele nos períodos acordados. Mas aqui mora a sua ausência. Essa consolação de que ele está no coração, hoje não me serve. Falta parte de mim. As famílias deviam manter-se juntas. Se fizer sentido... Macacos no sótão? Guardo-os todos para fazer um nó na cabeça. (o autor pede desculpa pela esta última frase ridícula que devia estar no Facebook)

29 outubro 2022

Dia D

Roupa, livros e ferramenta. Mas é muito mais triste do que roupa, livros e ferramentas. É uma família partida. Que já não era.

12 outubro 2022

Um bocado ego a mais

Os ajustes de contas são tramados. Há ajustes de contas que ocorrem entre partes de nós próprios. Isso fica para os psicólogos que gostam de se entreter com coisas simples. Já os ajustes de contas que incluem viagem no tempo são encurralantes. É difícil uma discussão entre o eu do presente com o eu do passado. É fácil culpar o eu do passado, e por vezes, é difícil defendê-lo. Mas iremos sempre viver com ele. Importa no presente ajudar o eu do futuro a lidar com ele (o do passado que hoje é presente).

05 outubro 2022

Vai-se andando, obrigado

Há algum tempo fui à Suíça. Aquilo é um país muito arrumado e caro. À volta, da janela do avião, vi no céu muitos (mesmo muitos) pequenos jactos privados. E pensei: lá estão os suíços na vidinha deles. E deve ser isso mesmo. As pessoas acabam por se adaptar às suas rotinas e já nem se importam daquela vida do checkin na private lounge e de de beber champanhe a viagem toda. Mas não precisam de estar sozinhos. Podem sempre que quiserem voar num A320 com mais 150 pessoas.

20 setembro 2022

Update

Querido blog, Sei que nunca mais cá vim. Revolvi dar um tempo. A nossa relação estava no beco sem saída criativo. Da última vez que cá vim ainda só tinhamos PECs, o meu corrector ortográfico ainda não se tinha passado para o dark side of the force, a Anatomia de Grey ainda tinha piada e a PT ainda era uma empresa de engenharia (e ainda se chamada PT) e eu ainda não tinha assumido a paternidade de uma criança. Julgo que o regresso é explicado nesta coisa de assumir que tenho já alguma idade e que faço coisas que os adolescentes desconhecem. Por outro lado, o absurdo da existência e o sentido da vida é pouco debatido no Instagram e hoje apetecia-me levantar estes temas. Como é meu hábito não os vou aprofundar porque seria cansativo. Adeus, voltarei logo que possa. N