10 outubro 2008

Vai para o resort que ta parta!

Os administradores da AIG foram para um resort passar uns dias. Os americanos, que pagaram com o dinheiro dos seus impostos a imprudência dos gestores, não acharam piada à escapadela e exigiram a sua demissão.
Ai, estes americanos! Aquilo é gente que percebe nada de management moderno!
O que a equipa de gestão foi fazer para o resort não foi mais do que team-building! Nestes tempos de crise é importante programar com um coacher um bom kick-off bem motivational e com componentes de stress management. É importantíssimo!

24 agosto 2008

Nova igreja

Ele há padres do camano!!! Este de que vos vou falar nem entra na clássica designação de padreco-vermelho.

O Padre António Rungi parece ter tido uma ideia fabulosa para passar a época estival: um concurso de beleza de freiras!
Parece, que a iniciativa se encontra integrada num projecto mais amplo designado Cleirus Cup?!

O “Concorso Sister Italia 2008. La suora piu’ bella d’Italia” tem como objectivo alterar o imaginário colectivo sobre as freira de mulheres tristes, desiludidas com a vida e não realizadas com o casamento ou com os sentimentos, bem como, decepcionadas social e profissionalmente. Afirma que este conceito é o oposto da verdade uma vez que a escolha pela total consagração ao Senhor faz as mulheres novas e adultas. Geralmente, este esforço excepcional faz a mulher bonita sobretudo na mente, mas também, com cada vez mais frequência, bonita fisicamente.
Pretende-se, deste modo, entrar numa nova concepção teológica e ética de unificação do corpo e da mente num só, contrariamente à concepção retrógrada e dualista do ser humano onde o copo é desprezado e onde existe o primado da mente.

Assim, as interessadas (freiras italianas entre os 18 e os 40 anos) devem enviar as suas fotos para antonio.rungi@tin.it. Bem pensado…
Passem isto às freiras giras que conheçam e digam-lhes para fazer CC para mim!
Vá lá, freiras italianas! Façam umas fotos marotas a trincar a hóstia…

Mas isto não fica por aqui. Se o povo e a nobreza vão para a praia, porque que é que o clero não vai? E se a nobreza e o povo têm o Sacha e o Manta Beach Club porque é que o clero não tem o beach-convent? O padre António Rungi também se interrogou sobre isto e decidiu fazer beach-convents insufláveis pela costa mediterrânica. Querem marcar a diferença em relação ao Manta pelo que colocam o pop gregoriano a um nível sonoro aceitável, têm placa a dizer “Proibida a venda de bebidas alcoólicas a menores de 16 anos”, têm livro de reclamações, respeitam a propriedade intelectual e não batem na brigada fiscal.
A equipa de gestão é comandada por um bispo, um relações ecuménicas (com MBA em eventos de culto Mariano) e uma beata (como é hábito nestas equipas). O projecto é financiado pelo pela venda de rosários, sandes místicas e bronzeador-benta.
A chegada desta iniciativa a Portugal está dependente do envio da garantia do Papa ao comandante da zona marítima do sul, Reis Águas, que não vai haver qualquer tipo de massagem nos beach-convents.

11 março 2008

Benfica

Eu não entendo nada de futebol mas isto não vai lá nem com 2 Pintos da Costa, penso eu de que...

08 março 2008

DN e o jornalismo cadavérico

Acabou de me chegar a informação que o DN fez pior do que o 24 horas: publicou uma imagem parecida (ou a mesma) na capa.
Mas que raio fez aquela pessoa de tão mal para ser castigada e violentada desta maneira pelos jornalistas? Serei eu que tenho um sistema de valores estranho?

Som

06 março 2008

O 24 Horas e o jornalismo cadavérico

Vi, na segunda feira dia 03/03, com choque a foto do cadáver de Alexandra Neno quase nu nas páginas do jornal 24 Horas.
Foi-lhe tirada a vida por um assassino e horas depois foi sujeita à indignidade de ser fotografada em cuecas por jornalista que a publicou no jornal 24 Horas. O que acrescenta à notícia esta imagem?
Considerava curioso aquele número do director do jornal 24 Horas no caso do envelope 9. Um jornal sensacionalista vir defender, cheio de força, a liberdade de imprensa é muito curioso.
Fica clara a razão da defesa da liberdade de imprensa: poder publicar o cadáver de uma mulher em cuecas.

Li que a vítima deste hediondo crime era account numa empresa de comunicação e casada com um jornalista. Nem entre colegas há o mínimo de decoro e respeito.
Este jornalismo mete nojo. Espero que o jornal definhe. Eu nunca mais colocarei publicidade deste jornal da empresa onde trabalho.

04 fevereiro 2008

Liderossídio

O fragilizado líder foi atingido por um tiro numa cervical quando integrava o corso de Carnaval.
O cadáver continua ao serviço por tempo indeterminado.

11 janeiro 2008

Crises

Espero viver a crise dos 40 com a mesma intensidade que vivo as actuais crises. Quero um barco offshore e um Ferrari.

06 janeiro 2008

Há decisões dos tribunais piores que a condenação

Uma Senhora chamou palhaço ao ex-marido na Maia. O visado fez uma queixa-crime por difamação ou injúrias. Até aqui parece uma relação normal entre divorciados.
O juiz de instrução não considerou haver injúrias e agora o tribunal da Relação do Porto confirma com um argumento que é pior para a arguida que a condenação. Analizemos um excerto do acórdão:
"Nem todo o comportamento incorrecto de um indivíduo merece tutela penal, devendo distinguir-se as situações que integram um ilícito penal daquelas outras que serão indelicadas, grosseiras ou reveladoras de má educação do agente mas que, não obstante, não configuram qualquer ilícito".
Ou seja, o tribunal decidiu que não houve crime, mas sim que a Senhora foi indelicada, grosseira e malcriadona.

Dá que pensar. Processar alguém por difamação (com provas) tem vitória garantida: ou a condenação do arguido ou um documento de um órgão de soberania atestando a sua má educação.
Giro.

A propósito, chamar indelicada, grosseira e mal educada a uma Senhora não é crime…

05 janeiro 2008

Defunto

É chato fazer o luto sem defunto. Que o digam os familiares dos tripulantes do navio Bolama.
É que se corre o risco de o defunto não chegar a falecer. Fica-se com cara de parvo e somos invadidos com aquela inquietação gerada pela urgência de escolher um tom de amarelo para o sorriso.

Isto faz-me lembrar uma frase curiosa de Salazar, imediatamente após a ser vitima de um atentado bombista: "Bom, já que não morri vou trabalhar!"
É interessante o desprendimento pela vida aqui demonstrado. Se o potencial defunto não leva a mal ser quase defunto, devia eu esquecer o luto já feito e demonstrar um desprendimento idêntico à cerca das relações.

Humm, cheira-me que o sapateado sobre a minha alma este ano vai ser mais cedo...

01 janeiro 2008

2008

O Quino descreve um ano novo como um livro em branco à espera de ser preenchido. Logo a Mafalda se apressa a lamentar que haja tantos cotovelos a entornar o tinteiro sobre o dito.
Eu diria que a satisfação resulta da diferença entre a experiência e a expectativa.
Vamos lá baixar as expectativas que isto correrá bem!

Um ano novo mediozinho para todos!