12 janeiro 2008
11 janeiro 2008
Crises
Espero viver a crise dos 40 com a mesma intensidade que vivo as actuais crises. Quero um barco offshore e um Ferrari.
06 janeiro 2008
Há decisões dos tribunais piores que a condenação
Uma Senhora chamou palhaço ao ex-marido na Maia. O visado fez uma queixa-crime por difamação ou injúrias. Até aqui parece uma relação normal entre divorciados.
O juiz de instrução não considerou haver injúrias e agora o tribunal da Relação do Porto confirma com um argumento que é pior para a arguida que a condenação. Analizemos um excerto do acórdão:
"Nem todo o comportamento incorrecto de um indivíduo merece tutela penal, devendo distinguir-se as situações que integram um ilícito penal daquelas outras que serão indelicadas, grosseiras ou reveladoras de má educação do agente mas que, não obstante, não configuram qualquer ilícito".
Ou seja, o tribunal decidiu que não houve crime, mas sim que a Senhora foi indelicada, grosseira e malcriadona.
Dá que pensar. Processar alguém por difamação (com provas) tem vitória garantida: ou a condenação do arguido ou um documento de um órgão de soberania atestando a sua má educação.
Giro.
A propósito, chamar indelicada, grosseira e mal educada a uma Senhora não é crime…
O juiz de instrução não considerou haver injúrias e agora o tribunal da Relação do Porto confirma com um argumento que é pior para a arguida que a condenação. Analizemos um excerto do acórdão:
"Nem todo o comportamento incorrecto de um indivíduo merece tutela penal, devendo distinguir-se as situações que integram um ilícito penal daquelas outras que serão indelicadas, grosseiras ou reveladoras de má educação do agente mas que, não obstante, não configuram qualquer ilícito".
Ou seja, o tribunal decidiu que não houve crime, mas sim que a Senhora foi indelicada, grosseira e malcriadona.
Dá que pensar. Processar alguém por difamação (com provas) tem vitória garantida: ou a condenação do arguido ou um documento de um órgão de soberania atestando a sua má educação.
Giro.
A propósito, chamar indelicada, grosseira e mal educada a uma Senhora não é crime…
05 janeiro 2008
Defunto
É chato fazer o luto sem defunto. Que o digam os familiares dos tripulantes do navio Bolama.
É que se corre o risco de o defunto não chegar a falecer. Fica-se com cara de parvo e somos invadidos com aquela inquietação gerada pela urgência de escolher um tom de amarelo para o sorriso.
Isto faz-me lembrar uma frase curiosa de Salazar, imediatamente após a ser vitima de um atentado bombista: "Bom, já que não morri vou trabalhar!"
É interessante o desprendimento pela vida aqui demonstrado. Se o potencial defunto não leva a mal ser quase defunto, devia eu esquecer o luto já feito e demonstrar um desprendimento idêntico à cerca das relações.
Humm, cheira-me que o sapateado sobre a minha alma este ano vai ser mais cedo...
É que se corre o risco de o defunto não chegar a falecer. Fica-se com cara de parvo e somos invadidos com aquela inquietação gerada pela urgência de escolher um tom de amarelo para o sorriso.
Isto faz-me lembrar uma frase curiosa de Salazar, imediatamente após a ser vitima de um atentado bombista: "Bom, já que não morri vou trabalhar!"
É interessante o desprendimento pela vida aqui demonstrado. Se o potencial defunto não leva a mal ser quase defunto, devia eu esquecer o luto já feito e demonstrar um desprendimento idêntico à cerca das relações.
Humm, cheira-me que o sapateado sobre a minha alma este ano vai ser mais cedo...
01 janeiro 2008
2008
O Quino descreve um ano novo como um livro em branco à espera de ser preenchido. Logo a Mafalda se apressa a lamentar que haja tantos cotovelos a entornar o tinteiro sobre o dito.
Eu diria que a satisfação resulta da diferença entre a experiência e a expectativa.
Vamos lá baixar as expectativas que isto correrá bem!
Um ano novo mediozinho para todos!
Eu diria que a satisfação resulta da diferença entre a experiência e a expectativa.
Vamos lá baixar as expectativas que isto correrá bem!
Um ano novo mediozinho para todos!
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