18 dezembro 2007

Não lhes chamem isso...

Mesquita, Techugo, Pita, Xina, Careca, Casca, Nazi, Charro e Canina são nomes típicos de rufias. Nomes que geram medo e respeito.

Estou indignado ao estado que a que chegou o nosso banditismo. Alegadamente no Porto o alegado líder dos crimes que foram, alegadamente, consumados chama-se Bruno! Bruno, vejam só!
(O uso reiterado da palavra “alegado” provam do meu medo da advogada de defesa destes detidos que, para mostrar serviço, diz que a acusação de terrorismo é para o MP mostrar serviço. No Porto dispara-se sempre em todas as direcções...)

As diligentes advogadas devem estar a esta hora a dizer isso mesmo à juíza: “Sotora, com a devida Vénia, e reiterando o prazer que é trabalhar com a Sotora neste belíssimo Tribunal que a Sotora põe a funcionar nos trinques, devo dizer apenas uma coisa:
O meu constituinte chama-se Bruno o que prova a sua inocência de todos estes crimes por que vem indiciado, que nem sei mesmo se de facto ocorreram. Isso de ter muito chumbo no corpo até entendo que seja maçador porque arriscamo-nos a ouvir piadas do ex-ministro Carlos Borrego. Mas será que estas pessoas, que alegadamente morreram, não faziam hemodiálise num centro em que a máquina estivesse estragada?”

Mas dir-me-ão: Está tudo muito bem, mas havia um Berto Maluco!
E eu respondo: Valha-nos San João (que é um Santo muito chegado ao Porto), mas há um Nuno e um Fernando.

E se o seu nome é Bruno Miguel, ainda pior!
Imagino a mãe durante a sua adolescência: "Bruno Miguel, larga o pescoço desse rapaz!"
E mais tarde: "Bruno Miguel, já te disse que não quero Uzis ao pé das mercearias!"

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